MELHORANDO AS PROPRIEDADES DOS AÇOS

RODRIGO TAVARES DE LEMOS





MELHORANDO AS PROPRIEDADES DOS AÇOS





Trabalho apresentado à disciplina de Materiais e ensaios mecânicos do Curso Tecnólogo em Fabricação Mecânica do SENAI-PR, sob orientação do Prof. Joubert











SUMÁRIO


1.      RESUMO



As melhoras nas características dos materiais são muito importantes para sua utilização, tornando o material mais resistente e fazendo que se adeque a condição de projeto desejada.
Com as melhoras das características do material se tem melhores resultados em processos de fabricação mecânica tornando melhor a sua usinabilidade e conformação.
Através dos elementos de liga conseguimos diferenciar as características dos materiais adicionando compostos que possuem características próprias.





2    INTRODUÇÃO

            Quanto melhor for às propriedades mecânicas de um material qualquer, melhor será sua utilização.
            Uma mistura de cobre e estanho se concluiu que o material se torna mais dura e assim se iniciou as descobertas e a sofisticação dos processos de fabricação e dos produtos industriais a disposição no mercado, com a mistura de metais se traz benefícios ao metal-base.
            Com o aço seja pelo controle da quantidade de carbono e de impurezas, seja pela adição de outros elementos ou por meio de tratamento térmico é possível fazer com que ele tenha um desempenho muito melhor no processo de fabricação e na utilização das peças depois de fabricadas.



3. DESENVOLVIMENTO

           
A introdução de outros elementos de liga nos aços-carbono e feita quando se deseja um ou diversos dos seguintes efeitos:

a) aumentar a dureza e a resistência mecânica;

b) conferir resistência uniforme através de toda a secção em peças de grandes dimensões;

c) diminuir o peso (consequência do aumento da resistência), de modo a reduzir a inércia de uma parte em movimento ou reduzir a carga-morta em um veículo ou numa estrutura;

d) conferir resistência à corrosão;

e) aumentar a resistência ao calor;

f) aumentar a resistência ao desgaste;

g) aumentar a capacidade de corte;

h) melhorar as propriedades elétricas e magnéticas.

Os três primeiros requisitos  são alcançados porque os elementos de liga, como se viu, aumentam a resistência da ferrita e formam ainda outros carbonetos, ale do Fe3C, contribuindo para a melhora da resistência do aço, sobretudo em secções que, se tratasse de aços-carbono comum, dificilmente teriam a resistência alterada.
             Geralmente esse aumento da resistência é conseguido pela adição de um ou vários elementos de liga em teores relativamente baixos, não ultrapassando sua soma o valor de 5%. Nessas condições, os princípios fundamentais dos tratamentos térmicos permanecem porque, ainda que a presença de novos elementos de liga obrigue a um ajuste nas temperaturas dos tratamentos, a transformação da austenita e as estruturas resultantes são as mesmas que ocorrem nos aços-carbono.
            A obtenção dos outros característicos, de d a h, requer a introdução  dos elementos de liga em teores mais elevados, produzindo-se alterações mais profundas na ferrita, além de resultarem carbonetos mais complexos. Neste caso, os tratamentos térmicos também devem ser mudados, para facilitar muitas vezes a formação dos carbonetos especiais.
            Esses aços de alto teor em liga são mais difíceis de fabricar e tratar termicamente de modo que são muito despendiosos, mesmo porque alguns dos elementos de liga utilizados são relativamente raros.
            De quantidade total de aços-liga produzida, cerca de 60% pertence à série 86XX, com três elementos de liga (Ni, Cr e Mo) em baixos teores.

Nos metais, as soluções sólidas são formadas graças à ligação entre os átomos dos metais, causada pela atração entre os íons positivos e a “nuvem eletrônica” que fica em volta dos átomos. 

Para que isso aconteça, os tamanhos e a estrutura dos átomos dos elementos de liga devem ser parecidos e ter propriedades eletroquímicas também parecidas. O cobre e o ferro, por exemplo, dissolvem muitos metais. Os átomos de carbono, por sua vez, por serem relativamente pequenos, dissolvem-se intersticialmente, ou seja, ocupando espaços vazios, entre os átomos do ferro.
Por isso, o aço mais comum que existe é o aço-carbono, uma liga de ferro com pequenas quantidades de carbono (máximo 2%) e elementos residuais, ou seja, elementos que ficam no material metálico após o processo de fabricação.
Dentro do aço, o carbono, juntando-se com o ferro, forma um composto chamado carbeto de ferro (Fe3C), uma substância muito dura. Isso dá dureza ao aço, aumentando sua resistência mecânica. Por outro lado, diminui sua ductilidade, sua resistência ao choque e à soldabilidade, e torna-o difícil de trabalhar por conformação mecânica. Esse tipo de aço constitui a mais importante categoria de materiais metálicos usada na construção de máquinas, equipamentos, estruturas, veículos e componentes dos mais diversos tipos, para os mais diferentes sistemas mecânicos.


As impurezas, como o manganês, o silício, o fósforo, o enxofre e o alumínio fazem parte das matérias-primas usadas no processo de produção do aço. Elas podem estar presentes no minério ou ser adicionadas para provocar alguma reação química desejável, como a desoxidação, por exemplo.

Elemento de liga: elemento, metálico ou não, que é adicionado a um metal (chamado de metal-base) de tal maneira que melhora alguma propriedade desse metal-base. Por exemplo, adicionando quantidades adequadas de estanho ao cobre, obtém-se o bronze, que é mais duro que o cobre. Por mais controlado que seja o processo de fabricação do aço, é impossível produzi-lo sem essas impurezas. E elas, de certa forma, têm influência sobre as propriedades desse material.
Quando adicionadas propositalmente são consideradas elementos de liga, conferindo propriedades especiais ao aço. Às vezes, elas ajudam, às vezes, elas atrapalham. Assim, o que se deve fazer é controlar suas quantidades.

Efeito dos elementos de liga sobre a ferrita
  
A ação relativa de diversos elementos de liga quando dissolvidos na ferrita, no sentido de aumentar a sua dureza (e, portanto, a resistência mecânica) antes mesmo de qualquer tratamento térmico. Esse aumento de resistência não é acompanhado por sensível decréscimo da ductilidade, como acontece quando se verifica aumento de dureza ou resistência devido a modificações estruturais.

Efeito endurecido dos elementos de liga na presença de carbonetos –  comparativamente o efeito endurecedor na ferrita do manganês e do cromo em ligas isentas de carbono e com 0,1% deste elemento. As faixas para as ligas contendo 0,1% de carbono indicam que os dados experimentais que levaram à determinação das curvas não são suficientes nem tão precisos quanto seria desejado. De qualquer modo, a figura confirma o efeito endurecedor dos elementos indicados, devido à sua solução na ferrita, como já foi explicado.



Efeito dos elementos de liga nos carbonetos

O segundo dos constituintes básicos dos aços esfriados é o carboneto; é conhecida a influência sobre as propriedades dos aços da quantidade, assim como da forma e da finura da dispersão das partículas de carboneto.
            Por outro lado, sendo todos os carbonetos encontrados nos aços muito frágeis e relativamente muito duros, sua influência sobre as propriedades de tração dos aços, obtido normalmente, é idêntica, independentemente das suas composições específicas, desde, é claro, que suas partículas apresentem as mesmas condições de dispersão.
            Entretanto, as propriedades especiais podem ser conferidas aos aços pela presença de carbonetos especiais.
            De qualquer modo, sob o ponto de vista de propriedades mecânicas, sobretudo às relativas à tração, as mudanças de composição dos carbonetos pouco interesse apresentam.
 A fase carboneto é pouco modificada pelo níquel, silício ou alumínio, a não ser que a grafitização seja acelerada pela sua presença, desde que haja ou não pequena porcentagem de elementos formadores de carbonetos.
            Dos elementos conhecidos como formadores de carbonetos, com exceção do manganês, cuja tendência formadora de carbonetos é apenas ligeiramente superior à do ferro, somente uma pequena quantidade daqueles elementos citados é aceita pela cementita ou pelos cristais de Fe3C, formando-se assim novos carbonetos relativamente complexos, tais como (FeCr)3, contendo até cerca de 15% de Cr, (CrFe)7C3, contendo um mínimo de 36% de Cr, (FeMo)6C, (FeW)6C, (VFe)4C3, etc.
            Em resumo, de um modo geral, as partículas de carbonetos, quando sua dispersão for semelhante, atuam no mesmo sentido, diferenciando-se apenas na resistência à tração, assim como nas propriedades especiais que podem conferir aos aços, dependendo da sua composição química.


Efeito dos elementos de liga na forma de inclusões não-metálicas

Geralmente inclusões não-metálicas de grandes dimensões são indesejáveis, ao passo que dispersões muito finas podem ser benéficas ou prejudiciais. O nitreto de alumínio, por exemplo, exerce grande e importante controle sobre o crescimento da austenita. O maior interesse nas inclusões não-metálicas relaciona-se com o seu efeito no sentido de melhorar a usinabilidade dos aços recozidos, como, por exemplo, através de criteriosa presença do sulfeto de manganês na forma de pequenas tiras alongadas.
            A grafita é igualmente considerada uma forma de inclusão não-metálica nos aços, às vezes desejada para conferir certas particularidades e propriedades em alguns tipos de aços de alto carbono.


Efeito dos elementos de liga na forma de compostos intermetálicos

Considerando-se os nitretos como compostos intermetálicos, eles constituirão o exemplo mais importante da formação de tais compostos. De fato, certos aços ao alumínio para nitretação apresentam a formação de uma dispersão de partículas duras de grande finura, constituídas de AIN, levando a notável endurecimento do aço.


Efeito dos elementos de liga na forma de partículas metálicas dispersas

Os dois exemplos importantes referem-se ao cobre e ao chumbo. O cobre, que é solúvel em apreciáveis proporções no ferro gama, dissolve-se na ferrita, a 810 graus C, em porcentagem inferior a 2% a 593 graus C sua solubilidade na ferrita é provavelmente inferior a 0,3%. Assim sendo, o cobre dissolvido a altas temperaturas é rejeitado na forma de partículas quase que inteiramente puras, a temperaturas inferiores, ocasionando, em aços com 1,5% a 1,75% de cobre, endurecimento por precipitação. O chumbo, em aços com cerca de 0,25% desse elemento, produz o conhecido efeito de aumentar a sua usinabilidade, devido ao fato de diminuir a formação de cavacos alongados.
O manganês é a impureza encontrada em maior quantidade no aço (até 1,65%). Se você está mesmo ligado, deve se lembrar de que, na produção do aço, ele é adicionado para auxiliar na desoxidação do metal líquido e para neutralizar o efeito nocivo do enxofre. Nesse processo, ele se combina primeiro com o enxofre e forma o sulfeto de manganês (MnS). Isso aumenta a forjabilidade do aço, a temperabilidade, a resistência ao choque e o limite elástico. Em quantidades maiores, ele se combina com parte do carbono e forma o carbeto de manganês (Mn3C), que é muito duro. Isso diminui a ductilidade do aço.
Outro elemento que é adicionado ao metal líquido para auxiliar na desoxidação é o alumínio. Ele é usado para "acalmar" o aço, ou seja, para diminuir ou eliminar o desprendimento de gases que agitam o aço quando ele está se solidificando.
Forjabilidade é a capacidade do metal de ser forjado. Temperabilidade é a capacidade do metal de endurecer por meio de um tratamento térmico chamado têmpera.
O fósforo é um elemento cuja quantidade presente no aço deve ser controlada, principalmente, nos aços duros, com alto teor de carbono. Quando ultrapassa certos limites, ele faz o aço ficar mais duro ainda e, por isso, mais frágil a frio. Isso quer dizer que a peça de aço, com valores indesejáveis de fósforo, pode quebrar facilmente quando usada em temperatura ambiente. Um teor de fósforo em torno de 0,04% faz o aço se romper se for deformado a quente, porque forma um composto que se funde a uma temperatura muito menor (1.000ºC) que a do ferro (1.500ºC). Em aços de baixo teor de carbono, por outro lado, seu efeito nocivo é menor, pois nesse caso o fósforo auxilia no aumento da dureza, e também aumenta a resistência à tração, a resistência à corrosão e a usinabilidade.
            O enxofre é uma impureza muito difícil de ser eliminada. No aço,ele pode se combinar com o ferro e formar o sulfeto ferroso (FeS), que faz o aço se romper, com facilidade ao ser laminado, forjado ou vergado em temperaturas acima de 1.000ºC. Assim, o teor máximo de enxofre permitido é de 0,05%.
Por isso, sua presença no aço não é tão nociva. Lingote é uma barra de metal fundido.
O silício é acrescentado ao metal líquido, para auxiliar na desoxidação e impedir a formação de bolhas nos lingotes. Ele está presente, no aço, em teores de até 0,6%, e não tem grande influência sobre suas propriedades.
O enxofre, o manganês, o silício e o alumínio também formam, dentro do aço, compostos chamados de “inclusões nãometálicas”.
Outras inclusões não-metálicas são os silicatos, formados a partir do silício e que favorecem o aparecimento de microtrincas na estrutura do aço; e os sulfetos, formados a partir do enxofre, que causam menor influência que os silicatos no surgimento de microtrincas.
Tratamento térmico é o conjunto de operações de aquecimento e resfriamento a que são submetidos os aços, sob condições controladas de temperatura, tempo, atmosfera e velocidade de resfriamento, com o objetivo de alterar as suas propriedades ou conferir-lhes características determinados.
            As propriedades dos aços dependem, em princípio, da sua estrutura. Os tratamentos térmicos modificam, em maior ou menor escala, a estrutura dos aços, resultando, em consequência na alteração mais ou menos pronunciada, de suas propriedades.
            Cada uma das estruturas obtidas apresentam seus característicos próprios,
que se transferem ao aço, conforme a estrutura ou combinação de estrutura ou combinação de estruturas presentes.
 Pelo exposto, pode-se perfeitamente avaliar a importância dos tratamentos térmicos, sobretudo nos aços de alto carbono e nos que apresentam também elementos de liga.
            De fato, se geralmente muitos aços de baixo e médio carbono são usados nas condições típicas do trabalho a quente, isto é, nos estados forjado e laminado, quase todos os aços de alto carbono ou com elementos de liga, são obrigatoriamente submetidos a tratamentos térmicos antes de serem colocados em serviço.
            Os principais objetivos dos tratamentos térmicos são os seguintes :
- Remoção de tensões internas (oriundas de esfriamento desigual, trabalho  mecânico ou outra causa) ;
- Aumento ou diminuição da dureza;
- Aumento da resistência mecânica;
- Melhora da ductilidade;
- Melhora da usinabilidade;
- Melhora da resistência ao desgaste;
- Melhora das propriedades de corte;
- melhora da resistência à corrosão;
- Melhora da resistência ao calor;
- Modificação das propriedades elétricas e magnéticas.

Em geral, a melhora de uma ou mais propriedades, mediante um determinado tratamento térmico, é conseguida com prejuízo de outras.
Por exemplo, o aumento da ductilidade provoca simultaneamente queda nos valores de dureza e resistência à tração. É necessário, pois, que o tratamento térmico seja escolhido e aplicado criteriosamente, para que os inconvenientes apontados sejam reduzidos ao mínimo. Não se verifica, pela simples aplicação de um tratamento térmico, qualquer alteração da composição química do aço.
Há casos, entretanto, em que interessa somente uma modificação parcial de certas propriedades mecânicas; por exemplo, melhorar superficialmente a dureza do aço. Esse efeito é conseguido pela alteração parcial da sua composição química.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


1.    Tratamento Térmico dos aços: Recozimento, Normalização, Têmpera e Revenido
http://www.spectru.com.br/Metalurgia/diversos/tratamento.pdf. [21 fev. 2002].

2.    Melhorando as propriedades dos aços https://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/7/7d/Aula_06.pdf. [12 jan. 2010].

3.    Aço carbono e Aços-liga
http://www.infomet.com.br/acos-e-ligas-conteudo-ler.php?cod_tema=9&cod_secao=10&cod_assunto=36&cod_conteudo=8













6.      Exercícios


1. Preencha as lacunas com a alternativa que completa corretamente
cada frase a seguir:

a) O homem descobriu que o bronze, uma mistura de Cobre e Estanho era muito melhor do que o cobre puro.
1.    ( ) zinco e estanho;
2.    (X) cobre e estanho;
3.    ( ) cobre e zinco;
4.    ( ) chumbo e cobre.

b) A mistura completa entre dois metais ocorre graças à ligação entre os átomos dos metais.
1.    ( ) neutros;
2.    ( ) prótons;
3.    (X) átomos;
4.    ( ) íons negativos.

c) O que dá dureza ao aço e aumenta sua resistência mecânica é um composto chamado carboneto de ferro.
1.    ( ) sulfeto de ferro;
2.    ( ) sulfeto de manganês;
3.    ( ) óxido de ferro;
4.    (X) carboneto de ferro.

d) As impurezas, como o manganês, o silício, o fósforo, o enxofre, o alumínio, fazem parte das matérias-primas para a produção do aço.
1.    ( ) estruturas cristalinas
2.    (X) matérias-primas;
3.    ( ) soluções líquidas;
4.    ( ) soluções sólidas.

e) Na produção do aço, o manganês é adicionado para auxiliar na desoxidação do metal líquido.
1.    ( ) fósforo;
2.    ( ) enxofre;
3.    ( ) carbono;
4.    (X) manganês.

f) O que faz o aço se romper com facilidade ao ser conformado é o enxofre combinado com o ferro em temperaturas acima de 1.000ºC.
1.    ( ) zinco;
2.    (X) ferro;
3.    ( ) silício;
4.    ( ) manganês.

g) Em aços de baixo teor de carbono o fósforo auxilia no aumento da dureza e da resistência à tração e à corrosão.
1.    ( ) manganês;
2.    (X) fósforo;
3.    ( ) silício;
4.    ( ) estanho.





h) O silício é acrescentado ao metal líquido para auxiliar na desoxidação e impedir a formação de bolhas
nos lingotes.
1.    ( ) oxidação;
2.    ( ) usinabilidade;
3.    (X) desoxidação;
4.    ( ) corrosão.

i) No processo de desoxidação do metal líquido, o manganês se combina primeiro com o enxofre e forma o. sulfeto de manganês.
1.    ( ) óxido de manganês;
2.    ( ) carbonato de manganês
3.    (X) sulfeto de manganês;
4.    ( ) hidrato de manganês.

j) Os silicatos são inclusões não-metálicas formadas a partir do silício e que favorecem o aparecimento de microtrincas na estrutura do aço.
1.    ( ) bolhas;
2.    ( ) partículas oxidantes;
3.    ( ) corrosão;
4.    (X) microtrincas.


2. Resolva as seguintes questões:


a) Escreva com suas palavras, como é possível melhorar a resistência mecânica de um metal.

R: Através de tratamento térmico com a alteração física, como por exemplo: laminação, forjamento, prensagem e pela adição de elementos de liga.

b) Quando um aço é um aço-liga?

R: Quando as quantidades dos elementos adicionados são muito maiores do que as encontradas nos aços-carbono comuns.

c) O que a adição de elementos de liga traz ao aço?

R: Modificação e melhoria de suas propriedades mecânicas.

d) Quais os elementos de liga mais comumente adicionados ao aço?

R: Níquel, manganês, cromo, molibdênio, vanádio, tungstênio, cobalto, silício e cobre.

e) Qual a diferença entre um aço de baixa liga e um aço especial?

R: Baixa liga, até 5% de elementos de adição e o aço especial, se tiver quantidades de elementos de liga acima de 5%.

f) Em que momento ocorrem as modificações na estrutura do aço e que lhe dão características especiais?

R: Por ocasião do tratamento térmico e pela adição de elementos de liga.


g) O que a têmpera confere ao aço?

R: Maior resistência e tenacidade.



3. Associe os elementos listados na coluna A com as características
ou aplicações propostas na coluna B.




Coluna A


a) (4) manganês
b) (1) Alumínio
c) (5) Enxofre
d) (3) Silício
e) (2) Fósforo

 Coluna B
1. Elemento usado para diminuir ou eliminar o desprendimento de gases que agitam o aço, quando ele está se solidificando.
2. Elemento cuja quantidade deve ser controlada, principalmente nos aços duros, com alto teor de carbono.
3. Elemento que é acrescentado ao metal líquido, para auxiliar na desoxidação e para impedir a formação de bolhas nos lingotes.
4. Impureza encontrada em maior quantidade no aço, ela é adicionada para auxiliar na desoxidação do metal líquido.
5. No aço, ele pode se combinar com o ferro e formar o sulfeto ferroso (FeS), que faz o aço se romper com facilidade ao ser laminado, forjado ou vergado, em temperaturas acima de
1.000ºC.



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